Brasilianische Nationalhymne

Die Nationalhymne Brasiliens (Hino Nacional Brasileiro) wurde von Francisco Manuel da Silva komponiert. Zu Beginn war die brasilianische Nationalhymne nicht offiziell anerkannt und wurde ohne Text gespielt.
Nationalhymne Brasilien
Notenausschnitt der brasilianischen Nationalhymne ( Public Domain )

Hino Nacional Brasileiro

Anlässlich der Unabhängigkeit Brasiliens von Portugal komponierte Francisco Manuel da Silva 1822 die brasilianische Nationalhymne Hino Nacional Brasileiro. Im Brasilianischen Kaiserreichs (1822–1889) wurde sie aber nie als offizielle Hymne anerkannt. Nach Ausrufung der Republik 1889 wurde das Stück aber immer populärer, allerdings existierte nur die Melodie.

Joaquim Osório Duque Estrada gewann 1909 mit seinem Text in einem nationalen Wettbewerb. Dies ist bis heute der offizielle Text der brasilianische Nationalhymne. Offiziell ist die Hino Nacional Brasileiro seit 1922 die Hymne de Landes.

Francisco Manuel da Silva

Der Komponist Francisco Manuel da Silva wurde am 21. Februar 1795 in Rio de Janeiro geboren. Im Alter von nur 27 Jahren komponierte er, anlässlich der Ausrufung der brasilianischen Unabhängigkeit durch Dom Pedro I., die »Hino ao 7 de Abril« (Hymne des 7. April). 1909 fügte Joaquim Osório Duque Estrada einen Text hinzu und genau 100 Jahre nach da Silvas Komposition wurde sie zur offiziellen Nationalhymne Brasiliens erklärt.

Francisco Manuel da Silva begann als Sänger der Capela Real, der königlichen Kapelle. Da Silva galt als einer der bedeutendsten Musiker seiner Zeit. Er gründete die Imperial Academia de Música e Ópera Nacional und die Sociedade de Beneficência Musical. Er war Dirigent des Orchesters der Sociedade Fluminense und Professor der Musikabteilung des Colégio de belas artes. 1841 ernannte man ihn zum Kaiserlichen Hofkomponisten.

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Text der brasilianischen Nationalhymne (Portugiesisch)

Erste Strophe

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.

Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido,
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.

Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza.

Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo
És mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!

Zweite Strophe

Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!

Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores,
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores".

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro dessa flâmula
- Paz no futuro e glória no passado.

Mas se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.

Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo
És mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!